Sabia que Didi peitou Hitler?

— Cleiton, quero te contar um trem. Procê que não é desesperado

— Hmm

— Capotei o carro. Estamos bem, zero arranhões.

Esse foi um diálogo real, de quando minha amiga Gabi capotou o carro em uma viagem com o agora marido e me avisou logo que aconteceu.

Quando eu soube que eles não tiveram nenhum machucado, a primeira coisa que pensei foi:

Tá aí um casal fora da curva!

Já te adianto que se você achou um leve absurdo fazer piada assim, saiba que no mesmo diálogo a Gabi soltou essa pérola:

Outro dia eu estava em um show de comédia e escutei uma coisa que me deixou, no mínimo, curioso: existe uma esquete dos Trapalhões na qual o Didi é garçom em uma festa do Terceiro Reich, começa a fazer graça com a Eva Braun e acaba brigando com Hitler

10 minutos de vídeo envolvendo Didi e Hitler. Eu via muito Trapalhões na infância, tinha zero memórias sobre essa pérola! Claro, existem alguns absurdos no vídeo que não seriam boas piadas hoje. No entanto, há ouro ali.

A comédia permite que você crie piada em cima de qualquer fato. Assim como o drama e o romance permitem contextos similares. E se você duvida dessa parte do romance, a loja do Kindle Unlimited se resume a isso. Mas não quero desviar, foco.

Praticamente tudo o que você consome de entretenimento segue estruturas básicas. Uma boa piada, por exemplo, envolve três elementos: premissa, setup e punchline.

Premissa é o "ambiente" ou ideia principal. Por exemplo: "casais fora do comum em viagens".

Setup é a contextualização para criar o clima. Como "Um casal de amigos estava viajando de carro, foi virar à direita e capotou".

E punchline é a entrega da piada, a frase "de efeito". Na maior parte das vezes envolve uma inversão de expectativa. Outro exemplo: "E eu pensei: tá aí um casal fora da curva!"

Em histórias de aventura e romance já é muito comum seguir padrões como a Jornada do Herói. Tudo se resume a estruturas.

Do meu ponto de vista, se você consegue criar entretenimento em cima de qualquer pessoa ou tema (sem atacar/prejudicar alguém), você consegue também elaborar formas diferentes de ensinar pessoas a fazerem qualquer coisa, usando elementos da indústria do entretenimento!

E a Tânia Bulhões, hein?

Enquanto o humor é uma baita ferramenta de entretenimento, a confiança é uma enorme ferramenta de marca, tanto que o recente caso da Tânia Bulhões deixou a imagem da marca mais trincada que uma xícara deles depois de uma quedinha.

Um erro grotesco foi presumir que o consumidor é idiota. Outros erros foram sendo cometidos ao longo dos anos e isso fez a marca achar que nada seria descoberto. Pra mim, um dos principais erros foi o seguinte:

A vida deu limões e a marca fez uma cagada.

Já eu, fiz um episódio novo do Além das Boas Ideias contando como você pode evitar ciladinhas que acontecem quando sua marca cresce. E melhor ainda: revelei 3 elementos fortes para construção de uma marca ou produto altamente confiável.

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Aprendizado recente:

“Em vez de sofrer por não seguir sua rotina ideal, pense em ser fiel à sua rotina possível”

Tomei essa pedrada na terapia após reclamar que tenho me achado muito indisciplinado nos exercícios e dieta. Por não conseguir rodar 100% do plano, o balde é chutado e nem 50% são tentados.

Então tá aí, melhor fazer o que cabe num dia comum sem se cobrar perfeição. Decidi levar isso para as gravações do podcast, escrita da news e também criação de palestras.

A sensação de conquista chega bem mais rápido.

Já ouviu meu podcast que aborda criatividade e comunicação? O Além das Boas Ideias é um programa quinzenal com episódios curtos e dicas práticas para transformar suas ideias em ação:

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Se quiser trocar uma ideia, só responder este e-mail!

Nos vemos semana que vem ;)