Minha primeira vez nem doeu...😏

Era uma segunda-feira — mas não qualquer segunda. O sol brilhava, o vento gelava e eu sentia que aquele dia ia ser especial, ainda que boa parte dele fosse bem comum. Nessas horas a gente acha que tá preparado, mas na hora corre o risco de se atrapalhar e até perder a energia enquanto a outra parte espera que você dê um belo show.

Praticar, eu pratiquei. Mesmo assim, lá estava eu vivendo o que muitos homens sonham e que, graças à internet, tem gente querendo isso cada vez mais cedo:

Pela primeira vez eu fui como convidado no podcast de um amigo meu!

Ainda que eu já tenha gravado mais de 150 podcasts, é muito raro sentar na cadeira de convidado, e quase sempre é com alguém que vai levar a conversa de forma meio rasa, mas com o meu caro Pedro Cortella foi diferente! A gente tem opiniões similares e ao mesmo tempo contrastantes sobre tudo que envolve criação, marketing digital, inteligência artificial e inclusive visões sociais.

O Pedro se preocupa com a probabilidade de as pessoas ficarem cada vez mais burras. Já do meu lado, acredito que quanto mais a média for burra, menos eu preciso me esforçar para ser um indivíduo de destaque. É sério gente, estudar cansa e vocês sabem. Se a régua ficar mais baixa é só alegria.

“Ah Cleiton! E as gerações futuras…?” Problema delas!

Já comentei em edições anteriores que adoro discordar por esporte, o que não quer dizer que tivemos um UFC de ideias divergentes, mas sim um confronto saudável de perspectivas que brotam no mesmo quintal mas não necessariamente com as mesmas raízes.

A brincadeira inicial de todo episódio do Inteligência Orgânica é que o apresentador traz uma visão pessimista sobre o futuro do mundo. Mas sabe o que fui percebendo enquanto ia para o estúdio?

Por mais reclamão que eu seja, não consigo ser completamente pessimista.

Sabia que eu fui concebido após uma laqueadura? Azar dos meus pais (e de quem fez o procedimento), sorte a minha. Acho que isso explica eu ser teimoso e relativamente otimista.

Sim, tem um tanto de merda acontecendo no mundo e, em paralelo, vejo coisas incríveis acontecendo!

A gente conta com todos os motivos possíveis para levantar a sobrancelha e ser pessimista com o que a Inteligência Artificial causa de ruim na sociedade, só que eu olho ao mesmo tempo com esperança e um pézinho na realidade.

Se quiser saber como foi esse debate saudável, aperte aqui e confira o Inteligência Orgânica no Youtube, ou aperte aqui e escute no Spotify. O primeiro episódio do programa foi com Clóvis de Barros, o mais recente foi comigo, é tipo sair do filé mignon para o coxão duro. Não tem lá o mesmo sabor, mas dá pro gasto.

Nos vemos na próxima semana!